segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O que você pode fazer para evitar o câncer

Sabe-se que a alimentação influencia diretamente o que seu organismo será e como trabalhará.
Os benefícios de alimentar-se bem é algo que muitas culturas conhecem  há milênios. Estão perdendo essa prática.. No mundo moderno, a falta de tempo e a facilidade de alimentos rápidos e pouco saudáveis faz com que tenhamos uma explosão de doenças.

Alimentação e câncer
O relatório Saúde Brasil 2009, divulgado pelo Ministério da Saúde, revelou que 46,6% dos brasileiros estão acima do peso e que a obesidade tem forte impacto sobre uma das doenças que já se apresenta como a segunda causa de morte no país e no mundo: o câncer. Em 2010-2011, o Brasil terá quase 1 milhão de novos casos: 978.540.
Ainda, de acordo com o Inca, aproximadamente 25% de todas as mortes por câncer estão relacionadas com uma alimentação inadequada e a obesidade.
Não há dados que apresentem uma relação direta entre o tipo de dieta e o aparecimento de um linfoma, mas uma dieta rica em fibras, vitaminas e minerais (frutas, legumes e verduras, grãos integrais) atua na promoção da saúde.
Como não foram identificados fatores de risco que possam ser evitados no caso dos linfomas, não há meios de prevenção.
Sempre há relatos de que frutas, verduras e legumes são a base de uma dieta para a prevenção de câncer.
Não há como negar tal fato muito menos alegar seu desconhecimento. O difícil é fazê-lo.
Quem está acima do peso sabe o quanto é difícil fazer dieta. Como começar?
Acredito que mudando a qualidade antes de mudar a quantidade. Inicie introduzindo alimentos que combatam o câncer e evitar os que favorecem.


Comer: Frutas (principalmente as que contenham flavonoides), Carboidratos de baixo índice glicêmico (ex: farinha de trigo integral, aveia, frutas, legumes, sojas e vegetais) Chá verde, gengibre, muita fibra, muitos vegetais e castanhas.

Evitar: carne em excesso e gorduras

Pelo menos 2l de água por dia.

Isso só pra começar....

domingo, 24 de novembro de 2013

Melhor escova de dentes para evitar mucosite.

Para quem está fazendo quimioterapia essa é a melhor escova de dentes para evitar pequenas lesões e consequente mucosite na boca (que incomoda muito):

CURAPROX ultra soft





sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Tire suas dúvidas

Câncer no sistema linfático pode ser tratado de diferentes formas

Por Fernando Menezes -

 
O câncer no sistema linfático é uma doença que ataca os gânglios linfáticos e está cada vez mais comum em países desenvolvidos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano aproximadamente 10 mil novos casos de linfomas não-Hodgkin são registrados no Brasil. O caso mais recente e conhecido de diagnóstico da doença é o ator Reynaldo Gianecchini, que receberá tratamento com quimioterapia.

"Esse tipo de linfoma tem dezenas de subtipos, mas muitas pessoas nem sabem que ele existe. Por isso, é sempre bom deixar algumas informações para quem quer saber mais sobre essa doença ainda pouco discutida", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin, chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. Esclareça nove dúvidas sobre o linfoma do tipo não-Hodgkin:

Qual é a diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin?
"A única diferença entre esses dois tipos de linfomas é que o de Hodgkin apresenta células reed-sternberg, enquanto o segundo caso não. Parece pouco, mas essa pequena diferença muda drasticamente o tipo de tratamento a ser usado no paciente", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. 
Linfoma não-Hodkin
Quais os lugares do corpo em que ele pode aparecer?

Os linfomas não-Hodgkin podem aparecer em qualquer área do corpo que tenha linfonodos, como por exemplo pescoço, axila, virilha e abdômen. "Na maioria das vezes, o paciente percebe que alguma coisa está errada quando uma dessas áreas fica inchada sem motivo", explica Jane Dobbin.

"Em casos mais agressivos, o gânglio pode crescer e causar uma compressão ou obstrução das artérias e veias. No caso do pescoço, isso acaba prejudicando o transporte de nutrientes ao cérebro", conta.

Existem fatores de risco?

Segundo a especialista, 90% dos casos de linfomas são diagnosticados sem saber a causa. "Os casos de linfomas não-Hodgkin em países desenvolvidos estão crescendo cerca de 3% anualmente. Mas não se sabe ao certo por quê", diz a hematologista.

Alguns casos dessa doença são relacionados ao contato com pesticidas, herbicidas e produtos derivados do benzeno, uma substância tóxica que está relacionada a vários outros tipos de câncer. Além disso, ela também pode ser causado por bactérias ou vírus, como o HIV.
"Quando o linfoma é mais agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas no diagnóstico"
Quem tem casos na família precisa se preocupar?

De acordo com a hematologista Jane Dobbin, esse tipo de linfoma não é hereditário. É bastante difícil, mas não impossível, encontrar duas pessoas na mesma família que sofreram com a doença.

Quem sofre mais: homens ou mulheres?

Nos casos de linfoma, o sexo não influencia tanto as chances da doença como as chances de cura. "Como 90% são causas desconhecidas, é impossível fazer qualquer relação com o gênero masculino ou feminino", esclarece a hematologista.

A alimentação influencia a formação de linfomas Não-Hodgkin?

De acordo com a especialista, não há indícios de alimentos específicos que causem ou previnam diretamente a formação de linfomas Não-Hodgkin. No entanto, assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de linfomas.
Linfoma não-Hodkin
Como é feito e quanto dura o tratamento?

Como há uma variedade grande de tipos de linfomas não- Hodgkin, o tratamento pode variar. Pode ser feita quimioterapia, radioterapia e imunoterapia de maneiras isoladas ou, em alguns casos, de maneira combinada. Nos casos de linfomas indolentes, muitas vezes, é preciso apenas o acompanhamento médico, que dura até o fim da vida do paciente.

Não existe tempo certo para o tratamento, já que isso depende do quadro em que está o paciente e do tipo de linfoma.

Quais são as chances de cura?

Enquanto os linfomas de Hodgkin têm chance de cura de aproximadamente 75%, o grande número de tipos de linfomas Não-Hodgkin faz com que as chances de cura varie muito. "Além disso, as chances de cura variam de acordo com alguns outros fatores, como idade, anemia e quantidade de linfonodos afetados, que são específicos para cada paciente", explica a hematologista.

As chances de cura podem variar de zero, quando o linfoma é indolente, até aproximadamente 90%, quando ele é classificado como agressivo.

"Quando o linfoma é agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas na época do diagnóstico", diz Jane Dobbin.
Existem cuidados que devem ser tomados durante o tratamento?

Como o tratamento com quimioterapia e radioterapia acaba diminuindo a imunidade do corpo dos pacientes, é preciso evitar alguns tipos de alimentos que podem causar intoxicação alimentar. "Alimentos crus devem ser evitados, já que têm maiores chances de conter bactérias. Atividades que aumentam as chances de cortes ou ferimentos também devem ser evitadas", alerta Jane Dobbin.

Alimentos pesados também podem aumentar um efeito colateral da quimioterapia: as náuseas. "Mesmo que hoje contemos com um arsenal de terapias químicas que amenizam sintomas como náusea e tontura, alimentos pesados, por demorar a serem digeridos, podem deixar os pacientes desconfortáveis", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. 

domingo, 15 de setembro de 2013

Receita de suco verde

Aqui vai uma receita de "suco verde" que comecei a tomar durante e quimioterapia e tento continuar (foi passado por um amigo da minha esposa) :

1-  suco de 01 limão
2-  +/- 03 folhas de couve
3-  01 cenoura
4-  01 maçã
5-  muita hortelã
6- pedaço pequeno de gengibre
7-  gelo e um pouco de água mineral
8-  tente não usar açúcar, eu coloco um pouco de Xarope de Agave Azul
 para adoçar.

Bata tudo no liquidificador beba assim que bater sem peneirar, de preferência pela manhã.

ACREDITEM ,  VALE A PENA!!!!!!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

All we need is love

"There's nothing you can know that isn't known
Nothing you can see that isn't shown
No where you can be that isn't where you're meant to be"

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

E a vida continua...

Dizem que após certas experiências que passamos na vida começamos a pensar de forma diferente. Nunca havia pensado nisso. Nunca havia imaginado que poderia passar por algo tão transformador. Pois é...  Passei e mudei, se mudei pra melhor só o tempo vai dizer, o fato é que sou uma nova pessoa.
Valores, ambições e projeções do futuro tornam-se confusas. Tento pensar somente em hoje mas não consigo. Feliz porém querendo mais tempo pra mim e pra minha família. Tentar cuidar mais da saúde física e mental (o que não é tarefa fácil). Tudo o que devo fazer já sei. Como fazer? Ainda não sei...

domingo, 7 de julho de 2013

Vencendo a Guerra...

 


Esse é o PET-CT de 10 de junho de 2013 depois de terminado as sessões de quimioterapia e as de radioterapia. A luta ainda continua.

Graças a Deus estamos vencendo!!!!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dr. Thomas Hodgkin

Linfoma de Hodgkin e Não-Hodgkin

Thomas Hodgkin *1798  †1866
Thomas Hodgkin *1798 †1866
O Dr. Thomas Hodgkin foi um médico inglês, considerado o maior patologista de seu tempo e um pioneiro na medicina preventiva. Ele é mais conhecido pelo primeiro relato de um Linfoma de Hodgkin, uma forma de linfoma e doença hematológica, em 1832. O trabalho de Hodgkin iniciou o que hoje chamamos de Patologia Clínica, onde o patologista está mais ativo no processo de decisão clínica. Ele foi contemporâneo de Thomas Addison e Richard Bright, no Guy's Hospital. Daí vem o nome da doença. O linfoma de Hodgkin é tratado com sucesso na maioria dos casos e pode aparecer em qualquer idade, embora a maioria dos casos seja diagnosticada entre os 15 e 35 anos, ou acima dos 55 e afeta mais homens do que mulheres. A doença surge quando um linfócito (tipo de glóbulo branco) se transforma em célula maligna e, de forma descontrolada, começa a crescer e se disseminar. Com o passar do tempo, essas células podem se espalhar para tecidos vizinhos e, se não houver tratamento, atingir outras partes do corpo.
Segundo o Inca, os linfomas não-Hodgkin incluem mais de 40 subtipos diferentes e o número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos por razões ainda não esclarecidas. O linfoma não-Hodgkin é mais comum e se desenvolve principalmente em pessoas com idade acima dos 55 anos e é um dos cânceres mais comuns em pessoas acima dos 75 anos.
Os linfomas não-Hodgkin são agrupados de acordo com o tipo de célula linfóide – se linfócitos B ou T –, tamanho, forma e padrão de apresentação na microscopia. Essa classificação divide os linfomas em dois grandes grupos: indolentes e agressivos.
Nos mais agressivos, ou de alto grau, a doença se desenvolve rapidamente. Nos linfomas de baixo grau, ou indolentes, é possível que a doença demore muito tempo para se desenvolver. Em ambos os casos, os pacientes podem responder muito bem aos tratamentos. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

Como lidar com a quimioterapia

Passar pela quimioterapia não é tarefa fácil. Claro que uns sentem mais que outros mas há diversas maneiras de amenizar seus efeitos indesejáveis. Li muito sobre o assunto e testei vários. Postarei o que funcionou  pra mim:

1- Alimentos gelados ou frios fracionados como: gelatina, salada de frutas, sorvete de limão, muita água de coco, salada de grão de bico e muita fibra (cereais como all bran)

2- Não deixe de cuidar do hábito intestinal (cometi esse erro e sofri muito por isso) coma regularmente fibras, muita água (mesmo que não tenha sede, lembre-se a urina deve estar clara) se começar a ficar constirpado, Natureti , óleo de coco e azeite na comida ajudam muito.

3- Tive muito calor (intolerância ao calor) então banho, roupas leves e ar condicionado ajudam a enfrentar.

4- Não fique parado. Caminhadas diárias ajudam a mente e o corpo.

5- Trate do psicológico, conversar nunca é demais. Não tenha receio de procurar ajuda profissional, um bom psicólogo ajuda muito.

6- Não troque o dia pela noite. Acorde cedo e durma cedo. Caminhar pela manhã ajuda.

7- Fé...  Fé e Fé!!!!!!   Esse é o segredo.

domingo, 3 de março de 2013

Tudo vai muito bem

Três meses após o inicio do tratamento, em 26 de fevereiro de 2013, fiz outro PET CT para saber como estava indo o tratamento. E o resultado: ESTUDO SEM EVIDENCIAS DE LESÕES HIPERMETABÓLICAS. Ou seja, o tratamento esta indo muito bem (não podia ter notícia melhor).
 
 
 
Agora esperar acabar a última sessão de quimio e partir para as radios e cura...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

" Eu sinto muito, Por favor me perdoe, Obrigado, Eu te amo"


Recebi essas palavras como um mantra a ser repedido ao longo dos dias. Penso ser , além disso, um exercício diário de como tratar melhor a vida. São palavras que sempre que usadas trarão bons fluidos, boas reações e boas impressões das pessoas e de você mesmo. Consequentemente uma terapia para nossa personalidade.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

4a. sessão de quimio

Ontem fiz a 4a. sessão de quimioterapia. Essa será a decisiva pois após 20 dias  repetirei a Pet-Scan e se o tumor estiver regredindo farei mais 2 e fim de papo. Agora é muito sorvete de limão e ondasetrona.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Câncer aos 33 anos

Quando se descobre que tem câncer aos 33 anos e ainda uma vida pela frente causa-se comoção na maioria das pessoas. Todos se comovem porem algumas transformam-se em fonte de energia positiva que faz com que os dias ruins acabem rápido.
Felizmente descobri que essas pessoas eram muitas e que suas orações e palavras de conforto eram frequentes e que nunca acabavam.
Sempre as coisas ruins da vida vêem acompanhadas de coisas boas, descobri que tenho amigos que se importam comigo, isso me faz feliz.
"Viver é um descuido prosseguido.
Mas quem é que sabe como?
Viver...
o senhor já sabe: viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Reações da quimioterapia

Após a 1a. quimio senti o que já era esperado: náuseas, sensação de ter sido atropelado e cansaço.
Passados 6 dias estava novo, não sentia mais nada e então comecei a enfrentar o pior dos desafios: cuidar da cabeça...
Caí na realidade, sabia que tinha câncer e que iria enfrentar chances reais de morrer. Enfrentaria a morte dia a dia. Como médico não pude deixar de pesquisar e de ter acesso a estatísticas de sobrevida, cura e remissão.
Tentei manter a mente longe de pensamentos ruins mas sempre havia aquele dia em que me deixava abalar. Evitava de chorar na frentes das pessoas que me ajudavam e usava a velha tática de chorar durante o banho. Tática de homem.
Comecei a ler livros de pessoas que venceram o câncer, me interessei por um onde ensinava a mudar a alimentação para ajudar a vencer e a prevenir o câncer.
Isso me ajudou muito.
Foi nessa época que descobri que tinha muitos amigos e que estavam me ajudando sem eu saber.

05 de dezembro de 2012

Foi o primeiro dia de quimioterapia (quarta-feira). Já havia colocado o portocat, um cateter para a infusão dos quimioterápicos.
Estava ansioso e preocupado com as reações das medicações.
Foi difícil, 8h de infusão, algumas reações alérgicas mas terminei bem.
No dia seguinte as dores desapareceram como mágica e isso me deixou muito feliz e com a sensação de que o tratamento seria efetivo apesar de ter apenas começado.

03 de dezembro de 2012

Segunda-feira, saiu o resultado da biópsia: Linfoma não-Hodkgins difuso de grandes celulas B. Dos males o melhor, esse é o tipo que mais responde á quimioterapia. Engraçado receber a notícia que se tem câncer e ficar feliz, feliz por ser um que pode ser tratado.
Muita coisa passa pela cabeça nessa hora mas ainda estava em choque e não assimilei  o que estava acontecendo. Parecia um sonho.
Comecei a quimioterapia após a biópsia de medula que foi feita no mesmo dia (mais um procedimento doloroso).

Rumo a São Paulo

Um dia para pensar e decidimos ir a São Paulo em busca do havia de melhor no tratamento. Fomos até o Hospital Sírio Libanês.
Já na primeira consulta, apesar de muito abalado e ainda atordoado com a notícia, senti confiança e tranquilidade na equipe da Hematologista que me atendeu. Agendou para o dia seguinte o PET_SCAN exame que mapearia os locais exatos acometidos pela doença e em seguida a biópsia.
Era quinta-feira dia 29 de novembro, entrei no aparelho de PET_SCAN para 30min de apreensão. O resultado: uma massa retro peritoneal e acometimento de 02 linfonodos próximo da artéria aorta.
À tarde fui realizar a biópsia guiada por tomografia. Uma pinça de biópsia foi introduzida pelas minhas costas até o linfonodo próximo a aorta. Minutos de muita dor...
Agora é aguardar o resultado e iniciar o tratamento.

26 de novembro de 2012

   Era madrugada do dia 26 de novembro de 2012, a dor me incomodava desde o dia anterior. Dor que já sentia há um mês mas que se tornara extremamente forte.
  Acordei minha esposa, fui pro banho e pedi que me levasse ao hospital pois já não aguentava mais.
Chegando ao hospital fui medicado e levado ao setor de radiologia para realizar uma tomografia de abdomem. Terminado o exame eu sai da sala e, pelo olhar de minha esposa e da médica radiologista, já soube que algo ruim estava acontecendo. Pediram que eu fosse imediatamente para a Ressonância Magnética fazer novo exame.
   Depois de alguns minutos na máquina, ao sair da sala, me deparo com cerca de 8 pessoas, a maioria médicos que eu conhecia. Olharam-me e disseram: volte para a Tomografia para fazer uma de tórax para sabermos se o pulmão esta comprometido. Foi aí que minha vida desmoronou.
   Sou médico formado em 2005, sabia que isso era muito ruim. Nunca imaginara que pudesse acontecer comigo mas estava lá passando pelo pior dos pesadelos possíveis.
   Depois dos exames fui para o quarto e então a frase do médico Hematologista que também fora chamado para me avaliar: Você tem uma massa de 14cm no abdomem, muito sugestiva de Linfoma mas temos que fazer biópsia para ter certeza do diagnóstico.
Estava dado início a minha batalha.